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Entrevista: Samuel Crespi – Superintendente Nacional de Micro e Pequeno Empreendedorismo da Caixa Econômica Federal

1 – O setor automotivo é responsável por 1,5 milhão de empregos (diretos e indiretos), por 5% do PIB brasileiro e Minas Gerais está entre os maiores e mais importantes polos do País. Como a Caixa pretende oportunizar e viabilizar o acesso das empresas mineiras ao novo pacote de investimentos?

A Caixa firmou recentemente convênio com a Anfavea, Sindipeças e Fenabrave, com o objetivo de apoiar toda a cadeia produtiva do setor automotivo. Para que os fornecedores da cadeia automotiva tenham acesso ao crédito e demais produtos e serviços bancários em condições favoráveis, as montadoras e sistemistas devem aderir ao Convênio, por meio de assinatura de termo de adesão em uma agência da Caixa. No ato de assinatura do termo de adesão as empresas devem disponibilizar a relação e histórico de fornecedores.

As empresas fornecedoras podem antecipar os contratos firmados com as montadoras e sistemistas, desde que seja assinado formulário de antecipação a fornecedores para aceite da empresa em relação à trava de domicílio bancário. Para cumprimento destes procedimentos e viabilizar o acesso aos benefícios oferecidos pela Caixa, basta entrar em contato com um dos gerentes das agências Caixa que realizará a visita à sede da empresa.

2 – Criado para alavancar os investimentos no setor automotivo, quais os principais atrativos e diferenciais das novas linhas de crédito em relação às demais disponíveis no mercado?

A Caixa oferece taxas muito atrativas para as empresas do setor e disponibiliza diferenciais nas seguintes linhas de crédito: Capital de Giro (antecipação a fornecedores e pagamento do 13º salário e despesas de final de ano); Financiamento de Máquinas e Equipamentos Novos e Usados (BNDES, BCD Recurso Caixa e FAT) e Renovação de Frota (Pró-transporte). Para capital de giro disponibilizamos limite de crédito com prazo para pagamento que pode chegar até 60 meses com taxa de juros a partir de TR + 1,59% a.m.

Sobre a antecipação de recebíveis, a Caixa possui o giro Caixa instantâneo múltiplo com metodologia diferenciada, que calcula automaticamente o volume de cartões de crédito a receber, os cheques pré-datados e duplicatas entregues para caução na Caixa, disponibilizando o recurso na conta corrente da empresa e cobrando juros conforme valor e pelo período utilizado, na mesma metodologia da operação de cheque especial, porém com taxa de juros reduzida a partir de TR + 2,09% a.m.

O desconto de duplicatas e cheques pode ser efetuado via internet, com facilidade e comodidade ao cliente.

Para investimento físico, ampliação da capacidade de produção, compra de máquinas e equipamentos: Proger (prazo de 60 meses, incluindo 12 meses de carência e taxa de 5,00% a.a. + TJLP); Cartão BNDES (prazo de até 48 meses e taxa de juros fixa de 1,14% a.m.) e Bens de Consumo Duráveis (prazo de até 60 meses, incluído até 6 meses de carência, e taxa de juros a partir de 1,90% a.m.)

No comércio exterior, importação e exportação, a Caixa presta serviços de câmbio para remessa ou recebimento de recursos em moeda estrangeira, linhas de crédito para Antecipação de Contratos de Câmbio – ACC e Antecipação sobre Cambiais Entregues – ACE, outras linhas de crédito com recursos da própria Caixa e também com recursos de parceiros como BNDES (BNDES Exim Pré-Embarque) e PIS (Giro Caixa PIS Exportação).

3 – Com a aproximação dos compromissos de fim de ano, como os financiamentos especiais para o setor podem ser alternativas viáveis para este cenário?

A Caixa disponibilizou capital de giro com as melhores taxas do mercado para o pagamento das despesas do 13º salário e férias, compra de estoques para suprir demanda de produção, pagamento de impostos, entre outras despesas e custos. O empresário deverá procurar um gerente Caixa que irá indicar a linha de crédito mais adequada para a necessidade da empresa.

4 – Além do setor de automóveis, serão criadas linhas de crédito para outros setores da economia?

Sim, a Caixa pretende assinar convênios com setores importantes e estratégicos da indústria brasileira.

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