30/11/16
Mestre em Engenharia Industrial e com MBA em Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o engenheiro elétrico Rodrigo Campos possui mais de 17 anos de experiência na área de projetos, passando por empresas nacionais e multinacionais e gerindo trabalhos em grandes plantas industriais, perpassando desde os estudos conceituais, de viabilidade, formação de equipe, detalhamento multidisciplinar a implantação e encerramento dos mesmos. Atualmente, é gerente Corporativo de Projetos da Itambé Alimentos S/A, sendo responsável pela gestão dos projetos de engenharia e do portfólio corporativo; também é conselheiro fiscal do Project Management Institute Brasil – Minas Gerais (PMI-MG).
Em entrevista ao Italia Affari deste mês, Campos conta um pouco de sua experiência ao integrar a missão da Câmara Ítalo-Brasileira a Cibus Tec 2016, que visitou a feira italiana em outubro deste ano, em Parma.
1 – Como você avalia a feira como um instrumento de geração de oportunidades de negócio e obtenção de novas tecnologias e inovações?
A feira permitiu ter acesso a muitos fornecedores que ainda não estão no Brasil e que têm grande potencial de fornecimento, além de estreitar o relacionamento com os principais tomadores de decisão das empresas italianas que já estão no País. Outros pontos que considero relevantes são: conhecer novas tecnologias para produtos lácteos, inovações e entender as tendências do mercado.
2 – De que maneira você acredita que participar de feiras internacionais é um investimento e uma alternativa de crescimento em momentos de adversidade econômica?
Feiras internacionais permitem conhecermos tecnologias de ponta e que, na maioria das vezes, simplifica e otimiza os processos industriais. Quando falamos de adversidade econômica, mas não só nesses momentos, temos que ter uma busca constante por soluções que otimizem os resultados, reduzindo custos, aumentando a produtividade, eliminando perdas e aumentando a capacidade do capital intelectual. E as feiras internacionais são uma grande oportunidade para saber o que o mundo está fazendo.
3 – Além da troca de experiências com profissionais de todo o mundo e a oportunidade de ampliar o networking, qual o seu conselho para quem pensa em investir na visita a feiras internacionais?
Faça uma lista dos problemas que precisa resolver, dos novos investimentos que deseja fazer a curto, médio e longo prazo. Tenha a mente aberta a novas tecnologias e visite o máximo de empresas que puder, mesmo que elas, a primeira vista, não sejam interessantes. Sempre teremos algo novo a aprender. Se possível, tente agendar visita a empresas do seu segmento, o benchmarking será muito enriquecedor.
4 – Durante a participação na feira, o que mais chamou a sua atenção? Qual o balanço da sua participação Cibus Tec?
O que mais me chamou a atenção foi a quantidade de fornecedores de pequeno e médio porte, já consolidados no mercado europeu, com tecnologias simples e de ponta. A Cibus Tec foi muito útil quanto a novos conhecimentos, tecnologias e soluções industriais.