O fundador e diretor da Action-Agenciamento de Cargas fala um pouco sobre logística e comércio exterior no Brasil
28/06/19
- Em abril deste ano, você participou de um road show na Itália, organizado pela Câmara Italiana, que passou por várias cidades. Qual o balanço de sua participação nessa missão empresarial?
Só tenho a agradecer pela oportunidade, essa experiência reforçou o fato de que as relações comerciais entre Itália e Brasil, principalmente o estado de Minas Gerais tem muito a crescer. Agora com o nascimento dos novos laços Mercosul x Europa os negócios tendem a crescer ainda mais. O know how da Action junto ao nosso agente italiano, nos permite dar segurança aos clientes nos desenvolvimentos de negócios internacionais com o Brasil.
- O catálogo de serviços logísticos da Action é extenso. Quais são as maiores dificuldades enfrentadas nos processos de importação e exportação no Brasil? Quais as soluções da Action para os eventuais obstáculos?
O Brasil é um país de grande extensão territorial e de limitações em termos de infraestrutura de estradas, portos e aeroportos com restrições de voos para cargas nacionais e internacionais. Sem falar que estamos presos ao transporte rodoviário, pois nossa malha ferroviária é precária. A Action, a fim de minimizar os impactos dessas insuficiências, estuda minuciosa e antecipadamente todos os detalhes dos processos a fim de oferecer a seus clientes as melhores opções logísticas, com o melhor custo benefício. Oferecemos serviços personalizados.
- A Action é certificada pela Receita Federal com o selo OEA – Operador Econômico Autorizado. Como o programa OEA impacta as importações e exportações no Brasil? Ele é um indicativo de um futuro menos burocrático para o para o país no âmbito do comércio exterior?
Certamente o programa OEA veio para simplificar a vida de todos os envolvidos na cadeia logística, principalmente dos clientes. Em contrapartida todos devem atuar de forma transparente e idônea, a fim de fazer jus aos benefícios do programa. As importações e exportações brasileiras tendem a ficar mais ágeis e, como todos dizem, tempo é dinheiro, a tendência é de barateamento dos processos, promovendo crescimento do setor.
- Os agentes de carga ainda são mais contratados para importação do que exportação no país. O que determina essa tendência?
Algumas empresas, principalmente aquelas que exportam grandes volumes, tendem a negociar diretamente com armadores, chegando a fretar navios. Essa prática é resultado de um trabalho de redução de custos. Já no que tange as importações, são grandes as variáveis a se considerar e, contratando um agente de cargas e despachante especializado, as empresas evitam ter que contratar diversos profissionais para a realização dessas atividades. A terceirização nesse caso representa economia de tempo e dinheiro para os importadores.
- Quais são as perspectivas da Action para os próximos dois anos?
A Action tem ótimas perspectivas para os próximos anos, traçamos na virada do ano um orçamento crescente/ascendente e temos, com o esforço de todos, alcançado nossas metas a cada mês. Outra variável que nos auxilia nesse crescimento e fortalecimento é a diversificação de nossos produtos e seguimentos de clientes.