22/12/16
1 – Prestes a completar 40 anos, qual o escopo de projetos desenvolvidos pela Cinzel e que levaram a empresa a construiu sua trajetória?
A Cinzel foi fundada por dois engenheiros que trabalharam na Construtora Caparaó e de lá saíram, seguindo a mesma tradição, empreitando obras para bancos, empresas telefônicas, entre outras. No correr dos anos, mantivemos o mesmo espírito, entretanto, com novos contratantes, além de aplicar parte dos investimentos em imóveis. Procuramos sempre inovar, estando atentos a novas tecnologias.
2 – Quais os desafios em conduzir, de maneira bem sucedida, uma empresa em um setor fortemente expressivo e, paralelamente, tão sensível às variações da economia?
O principal desafio é procurar manter a empresa com capacidade financeira adequada, pois, no Brasil, o custo do dinheiro é muito alto e é muito difícil que uma atividade econômica no nosso setor civil consiga arcar com esses custos.
3 – Sendo um dos motores econômicos do Brasil, como o senhor avalia a contribuição do setor na retomada do crescimento?
O setor da construção é e sempre foi aquele que emprega maior quantidade de mão de obra proporcional ao investimento, constituindo, assim, um dos grandes pilares para a retomada do crescimento.
4 – De acordo com previsões da indústria da construção civil, o próximo ano será de recuperação. Como a Cinzel está se preparando para 2017?
Não enxergamos, ainda, um crescimento em 2017, tendo em vista que os nossos principais contratantes (Estados e Prefeituras) se encontram com finanças desajustadas, e, agora, procuram se adequar ao momento econômico. Assim, o ano de 2017 deverá ser ainda de ajustes.
5 – Quando começou e como é a sua relação com a Itália?
Por ser descendente (neto) de italianos, possuo, também, a cidadania italiana e, dos anos 90 ao início de 2000, trabalhamos em parceria com algumas empresas italianas, como a Eltraff (controle de tráfego de veículos de Concorezzo/Milano), e outras fabricantes de produtos para acabamentos de construção em Bolonha, Milão e Viareggio.
