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Entrevista: Mirko Laccioli – Sócio da JRINOX

Há 18 anos no Brasil, o italiano Mirko Laccioli encontrou, em Minas Gerais, as condições ideais para investir no mercado de soluções eletromecânicas para máquinas e equipamentos industriais. À frente das empresas JRINOX e Elite do Ar, o engenheiro mecânico e elétrico, natural de Padova, na Região Veneto, coloca seus 25 anos de experiência no setor a serviço de novas tecnologias e da diversificação dos negócios.

1) Como se deu a sua vinda para o Brasil e a escolha de investir no mercado mineiro?

Conheço o Brasil faz 18 anos. Minha primeira vinda foi trabalhando por outra empresa, por um período de oito meses. Mesmo com pouco tempo em que estava aqui, decidi abrir minha própria empresa, pois percebi que em Minas Gerais tinha muita demanda por serviços técnicos e de consultoria na área de eletromecânica. O Estado é um foco muito bom, principalmente o alimentício com a fabricação de pães, macarrão e massas. Foi por isso que eu decidi vir e investir em Minas. As oportunidades de crescimento foram grandes atrativos.

2) Quais são os segmentos de atuação da JRINOX?

Trabalhamos com a instalação, revisão e manutenção de equipamentos industriais eletromecânicos para linhas de moldagem, start up de linhas de produção e construção de equipamentos mecânicos. Além disso, prestamos consultoria de alimentos, que envolve a escolha das matérias-primas, a elaboração das receitas e procedimentos de fabricação. De uma maneira geral, atuamos desde as máquinas até o produto final. Atualmente, por exemplo, estamos trabalhando na implantação de duas máquinas de massa fresca, importadas da Europa, para a Forno de Minas, juntamente com a outra empresa que sou sócios, a Elite do Ar.

3) De que maneira a origem italiana e o conhecimento internacional podem favorecer na condução de negócios no Brasil?

Com certeza, o que tem me facilitado muito é a minha experiência. Faz 25 anos que trabalho no ramo alimentício, sendo que minha carreira teve início na Itália, atuando com empresas alimentares. Outro ponto importante é a formação da escola italiana e europeia, que são referências por conta da qualidade. Isso tem contribuído para ter um bom resultado aqui.

4) Em qual estágio se encontra o atual mercado de atuação da empresa?

No início do negócio tive um pouco de dificuldade, no que se refere ao mercado, por conta da desconfiança de alguns empresários, mas agora estou tendo um bom resultado. Atualmente, houve uma pequena desaceleração do mercado, mas não uma queda. Afinal, ninguém para de comer ou beber. É um ramo que consegue se manter um pouco estável.

5) Quais as perspectivas da JRINOX?

Estamos em busca de outros segmentos de atuação, além da alimentação. A nossa atuação é diversificada e, onde tem maquinário de qualquer tipo, podemos prestar serviços e consultoria. Há mais de um ano começamos a desenvolver serviços para clientes no ramo de fundição, mineração e, também, do setor automotivo, como é o caso de uma consultoria que estamos fazendo em uma empresa satélite da Fiat. Recentemente, fizemos vários trabalhos para uma mineradora, na região do Triângulo Mineiro, serviços de manutenção e revisão em equipamentos. Este é um dos motivos pelos quais procuramos a Câmara Ítalo-Brasileira, para nos auxiliar e apoiar na conquista de novos clientes brasileiros e italianos.

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