Com mais de 25 anos de carreira, a engenheira civil e especialista em gastronomia Carla Petters iniciou sua trajetória profissional na empresa de sua família, em Santa Catarina. Integrante do Núcleo de Gastronomia de Balneário Camboriú (Acibalc), presta consultoria e assessoria para escritórios de Arquitetura e Engenharia, na área de agronegócios, e, também, para restaurantes, cafeterias, pizzarias, hotéis, cozinhas hospitalares, concessionárias de alimentação, além de ministrar palestras para acadêmicos dos cursos de Arquitetura, Engenharia, Nutrição e Gastronomia. Empresária do setor de alimentação, Carla participa, assiduamente, de feiras nacionais e internacionais em busca de novidades e inovações disponíveis no mercado.
1 – De que maneira a participação em uma feira como a Host Milano pode servir para as empresas do setor no Brasil?
Posso destacar a importação de novas tecnologias, além de soluções para nossos clientes, no sentido de otimizar a produção de refeições. Vale ressaltar que equipamentos compactos de alta produtividade reduzem a área física e garantem a qualidade final do produto.
2 – Como você avalia a Host como um instrumento de geração de oportunidades de negócio e obtenção de novas tecnologias?
Excelente! A feira é um espaço que possibilita a troca de conhecimentos e experiências.
3 – Além da oportunidade de ampliar o networking e trocar experiências com profissionais de todo o mundo, quais outros atrativos você destacaria de sua participação na Host?
O contato pessoal com o fornecedor e/ou fabricante é de grande valia. Neste momento, as dúvidas são esclarecidas e a constatação sobre os acabamentos dos equipamentos expostos no stand podem ser percebidas.
4 – Você concorda que participar de feiras internacionais é um investimento e uma alternativa de crescimento em momentos economicamente adversos? Qual o balanço da sua participação na Host Milano 2015?
Sim, com toda a certeza! Minha expectativa é inserir três tecnologias fantásticas para as cozinhas profissionais em geral, principalmente na área hospitalar e industrial.
5 – Como foi sua percepção do suporte da Câmara Italiana neste contexto?
Muito organizada! Desde os agendamentos até o esclarecimento de dúvidas sobre como proceder na feira. Recebi suporte sobre o transfer dentro da cidade, aeroporto e hotel.
6 – Diante da sua experiência na Host, você participaria novamente do evento? Qual o conselho para quem pensa em investir na visita a feiras internacionais?
Sim, lógico! Eu, como consultora na área de projetos de cozinhas profissionais, estou sempre em busca de inovações e soluções para os meus clientes, mostrando as tendências do mundo nesta área. Meu conselho é ter muita disposição, conhecer uma língua estrangeira e, se possível, viajar com um grupo que possua fornecedores de equipamentos no Brasil, pois eles já vão direcionados e já tiveram o primeiro contato com o comprador. Desta forma, absorvemos mais o conceito e, se aprovarmos, podemos inserir nos projetos. Facilita muito!
