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Giulio Salomone, vice-presidente do conselho de administração da AlmavivA do Brasil e da Almawave do Brasil, concedeu uma entrevista exclusiva para a Câmara Italiana de Comércio de Minas Gerais

omo foi o seu ingresso na empresa Almaviva? Como se deu sua transferência ao Brasil?

Após 21 anos de atuação no Grupo Fiat em diferentes posições na área de serviços financeiros e no setor de automóveis, tanto na Itália como no exterior, recebi a proposta do Grupo AlmavivA, em 2008, para ser CEO da AlmavivA do Brasil. Como já havia um interesse da minha parte em morar no Brasil e ter uma experiência profissional no país, aceitei o convite e estou aqui até hoje. Em seis anos, a receita do Grupo no Brasil passou de R$ 50 milhões para R$ 500 milhões.

 

Quais os maiores diferenciais da sua empresa?

A AlmavivA do Brasil, uma das maiores empresas de contact center do Brasil, e a Almawave do Brasil, companhia especializada em Tecnologia da Informação, ambas empresas do Grupo AlmavivA têm diversos diferenciais. A AlmavivA se destaca no mercado por atuar com o Contact Center 3.0 – plataforma única no mercado mundial, que monitora, cruza e interpreta as informações de todos os canais (voz, chat, e-mail e redes sociais).

Já a Almawave do Brasil se diferencia por ser líder no setor de sistemas de reconhecimento vocal e análises semânticas e aplicações de Business Intelligence (BI) no atendimento ao cidadão, na oferta de informações online e na formulação de pesquisas do ambiente virtual.

 

Como a conjuntura mundial vem afetando o mercado de atuação da Almaviva?

Até o momento, a conjuntura mundial não afetou a atuação da AlmavivA no país. O Grupo AlmavivA esta crescendo no mundo e sobretudo no Brasil. Atualmente, temos mais de 30 mil funcionários no mundo, sendo 22.500 no Brasil. Somente a AlmavivA do Brasil faturou R$ 440 milhões em 2013 e, neste ano, planeja faturar em média R$ 650 milhões.

 

O que acha da relação Brasil-Itália neste setor?

São dois mercados muito diferentes. O Brasil está crescendo mais, em média 10% ao ano, em relação à Itália e a tendência é crescer nos próximos anos. Porém, a Itália tem mais expertise por atuar neste segmento por mais tempo.

 

Como foi a sua adaptação e a da sua família ao Brasil?

A adaptação foi muito boa. Primeiro, moramos em Belo Horizonte (MG) e nos acomodamos rapidamente. Em 2010, viemos para São Paulo, mas também não encontramos dificuldades para nos adaptar. Gostamos muito do Brasil e da receptividade dos brasileiros com pessoas de outros países.

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