Comércio mineiro se prepara para a movimentação da data, que deve superar R$ 3,4 bilhões em todo o país
Com a chegada da Páscoa, o comércio se volta para as projeções otimistas divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Minas Gerais figura como um dos motores desse crescimento, com expectativa de movimentar cerca de R$ 352 milhões durante o período festivo, contribuindo para a economia local e nacional.
Segundo a CNC, a previsão de aumento de 4,5% nas vendas varejistas em relação ao ano anterior reflete não apenas a importância da data, mas também a retomada econômica após os desafios enfrentados na pandemia, destacando o peso da Páscoa para o varejo, com oportunidades de crescimento e aquecimento do mercado.
O cenário positivo é respaldado pelos indicadores econômicos recentes, como a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que registrou um aumento de 10,4% em fevereiro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) revelou uma melhora na situação financeira das famílias, gerando mais confiança e disposição para consumo.
A pesquisa da CNC aponta que, apesar das oscilações nos preços de alguns produtos típicos, como o azeite, a cesta de produtos de Páscoa – que inclui, além dos tradicionais chocolates e bacalhau, outros pescados, bolos, azeites, vinhos, água mineral, refrigerantes e alimentação fora de casa – deve apresentar a menor variação média de preço desde 2020, o que contribui para estimular o comércio.
No contexto nacional, os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul se destacam como os principais impulsionadores das vendas pascais, concentrando 51% das transações comerciais. Em Minas, especificamente, é esperado um crescimento de 7,2% no volume de vendas em comparação ao ano anterior, sustentado pela variedade de produtos e promoções atrativas, consolidando o estado no panorama econômico da Páscoa de 2024.
Fonte: CNC
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